Ó Amazônia querida
Meu verde, que te quero ver
Em cada manhã, em cada renascer
No encanto de tua grandeza
Te tenho, ó mãe natureza
Como a luz do meu viver.
No amanhecer da tua floresta
Com os animais em festa
Cantarolando um novo dia
Os pássaros em revoadas
Convidando a bicharada
Para mais uma alforria.
Ó Amazônia querida
Todos os dias és agredida
Pelo homem que te explora
Queimando a tua flora
Tua fauna que agoniza
Os teus rios que sangram e choram
Tu és o maior pulmão
De um mundo sem memória.
Santo André, 09/10/95