Quando você me abraça
Me sinto tão pequenina
Volto a ser uma menina
Feliz e cheia de graça
Quando você me toca
Meu corpo todo estremece
Não importa o tudo e o nada
Só teus braços me aquecem
Quando você sorri
Com seu jeito de maroto
Sinto que já vivi
Com você, de tudo um pouco
Quando você se afasta
Por quanto tempo não importa
Pois sua ausência me basta
Para aguardar sua volta
Quando você se zanga
E minhas mãos não aperta
Elas procuram a caneta
Na mágoa de um poeta
Quando você vai embora
Deixando-me a nostalgia
Vou correndo te encontrar
Nos versos de uma poesia.
S. Fco. Sul, 13/09/00