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quarta-feira, 14 de março de 2012

MINHAS MÃOS

 Como é difícil deter minhas mãos
Quando o coração chora
A boca engole palavras
Que não podem ser reveladas
Os sentimentos encurralados
Cheios de segredos e medos.

Corro por toda parte
E não chego a lugar nenhum
Porque você se esconde
Em um caminho sem fim
E sendo assim
Não posso aliviar meu cansaço
No teu abraço.

Nem sentir as delícias do teu amor
Minhas mãos aflitas, rabiscam qualquer papel
Que te amo
Enquanto dormes, teu sono sossegado e puro
No silêncio por ti chamo.

Vem a paz lunar
Tentando me acalmar
Mas as mãos não param de rabiscar
Que te amo, te amo, te amo
Se olho o céu, elas apontando nossa estrela
Pobres mãos, como detê-las?

S. Fco. Sul, 17/05/01