Carregado de mísseis assassinos
As cidades em chamas ardendo
Matando meninas e meninos.
Fogem os sobreviventes
Sobre os corpos caídos por terra
Fogem do horror da guerra.
Não há tempo para velórios
Outra bomba os enterra
Mutilados em seu próprio solo
As pobres vítimas da guerra.
A guerra é estúpida e inútil
Massacra quem não faz guerra
É o poder e a ganância fútil
Pela terra que nos enterra.
Se eu pudesse...
Eu mataria a guerra.
Canoas, 20/06/98